PAISAGENS EM TRANSFORMAÇÃO OU A INSTABILIDADE DO TERRITÓRIO ESCOLAR

Resumo

Este artigo problematiza o mergulho inicial de um grupo de pesquisa no cotidiano de uma escola de ensino fundamental do município de Vila Velha, encontrando neste espaçotempo resistência e também possibilidades para (re)pensa-lo. Os acontecimentos nos indicaram a instabilidade do território escolar, em que apesar das burocratizações, das linhas duras e molares, que aparentemente, afirmam certa territorialidade, estabilidade e imutabilidade do cotidiano, as práticas produzidas pelos e com os sujeitos revelaram a flexibilidade, instabilidade e mutabilidade do território escolar e dos sujeitos. Ao assumir o desejo ético-epistemológico-metodológico das pesquisas com os cotidianos apostamos em uma relação horizontal com os praticantes pensantes, buscando nas práticas cotidianas modos de aprenderensinaraprender. Sendo assim, vamos vendo paisagens em transformação, ao lançar-nos nas práticas instituídas, vamos modificando a aparente estabilidade, no processo de afeto e afecção, vamos desterritorizando e retoritorializando os sentidos de escola.