VIVÊNCIAS E RODAS DE CONVERSA COMPOR PARA SI UM CORPO: ENTRE FILOSOFIA E ARTE

Maria dos Remédios de Brito, Breno Filo Creão de Sousa Garcia

Resumo


A vivência “Linguagens dissonantes entre filosofia e arte: como compor para si um corpo...”, tem como proposta construir um diálogo e, também, uma experiência criativa que percorra dois campos inventivos, a do pensamento/filosofia como modo de vida e da arte como mecanismo de criação dos blocos de sensações. Esses saberes não vêm com o propósito de fundamentação e nem muito menos pensar um para didatizar o outro. A ideia é fazer passar um entre o outro e dele emergir um terceiro que não se sabe efetivamente, de antemão, o que é. A vivência filo-artística deseja traçar linhas a partir das ressonâncias de Nietzsche e de Espinosa para depois configurar um exercício de pensar-fazer o corpo em meio a uma cartografia tecida pelas palavras, escritas, leituras filosóficas e cartas de um jogo fabulatório. A pergunta que gesta a vivência é: Como compor para si um corpo? O ponto fundamental foi criar uma vivência de encontros e afetos que pudessem configurar linhas de experimentação, permitindo que cada um invente para si um corpo.

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Referências


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e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026

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