NOS FLUXOS DA VIDA INTENSIVA E INVENTIVA DAS ESCOLAS: EM BUSCA DE OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA PARA A NOVA TERRA

Resumo

Este texto objetiva apresentar o que acontece, o que se passa nos conjuntos de práticas escolares. Explora a ideia deleuze-guattariana de corpos sem órgãos para pensar escolas e currículos. A intencionalidade é pensar a vida na escola com a sua força inventiva e experimentar, com as professoras, crianças e jovens as seguintes problematizações: o que expande a potência de ação dos praticantes ordinários dos cotidianos escolares em seus movimentos de invenções curriculares? Como nos descolar/desterritorializar dos pontos de subjetivação que nos fixam e nos limitam, que nos pregam em uma realidade dogmática, dominante e que nos dificulta alçar voos entre as experimentações cotidianas intensivas em busca de novas reterritorializações? Como metodologia, utiliza a pesquisa cartográfica no acompanhamento de processos, por meio das imagensnarrativas disparadoras das “redes de conversações” que se constituemem uma força que leva ao movimento do pensar, que propicia encontros, experiências e possibilita surpresa, indagação, desterritorialização e reterritorialização. Por meio de múltiplos diálogos, os devires-professoras, devires-jovens, devires-crianças, devires-escolas, devires-currículos se engendram na composição de um coletivo a partir do sensível: daquilo que passa, daquilo que toca, daquilo que afeta e provoca o pensamento, produzindo diferenças, idéias e projetos a partir da multiplicidade de mundos.