POTÊNCIAS DE UM CURRÍCULO ARTÍFICE NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Roniqueli Moraes Pantoja, Julian Karla Diniz Neris, Josenilda Maria Maúes da Silva

Resumo


A escritura reúne formulações que potencializam a produção de uma pesquisa-experimentação, no intermezzo conceitual da perspectiva pós-estruturalista e da filosofia da diferença, com movimentos do pensamento entre educação e currículo e arte e filosofia e ciência, virtualidades disparadoras de novas ventilações para a escola, que aumentam a potência de agir nas tramas que ali se desenvolvem. A formulação faz parte de alguns bons encontros tidos: uma escola de educação básica da cidade de Belém, um currículo artífice, o arsenal deleuziano da Filosofia da diferença e deslocamentos conceituais para construção da pesquisa em currículos outros na educação básica. Tal composição experimenta a questão: O que pode um currículo-artífice? Em movimentos cartográficos com a escola, um currículo produz invencionáticas e imagens curriculares outras, artesanias e invenções. Um currículo assim pensado, inventado, fabulado, que movimenta pequenuras, traquinagens com memórias, fatos, linhas de tempo, porque quer ser inventor, de invenções que sirvam para aumentar o mundo, um outro mundo, além-mundo, de um povo por vir. Então inventa-se uma educação... inventa-se uma escola... inventa-se um currículo... inventa-se um currículo artífice... inventa-se artesanias... inventa-se vidas... desejos... iluminuras para a potência de bons encontros, bons afetos... aumenta-se a potência de agir... e... e... e...

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Referências


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Linha Mestra Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026

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