ESPAÇOS QUE GRITAM: CRIAÇÃO COLETIVAS DE OUTRAS FORMAS DE LIVROS E DE LEITURAS PARA BEBÊS E CRIANÇAS QUE NÃO LÊEM LETRAS

Gabriela G. de C. Tebet, Lilia Marilena Morette de Andrade, Conceição de Araujo Marques, Cícera Martins Palmeira Martins Palmeira, Maria Claudia Bullio Fragelli

Resumo


Este artigo tem o objetivo de publicizar a experiência e as reflexões realizadas no Congresso de Leitura do Brasil – COLE, 2018, durante a vivência dissonante oferecida pela profa. Gabriela Tebet com o mesmo título deste texto. A proposta partiu de experiências prévias da mediadora[1]e previu a criação de outras formas de livros e leituras para bebês e crianças que não lêem, considerando o espaço como um potencial "contador de histórias capaz de fazer ecoar histórias ricas e potentes, muitas vezes negadas aos bebês e crianças pequenas. Em especial, histórias de grupos marginalizados, e frequentemente apagados nos espaços institucionais de educação. Histórias que permitam acesso de todas as crianças a elementos da história e cultura de povos e grupos considerados minoritários (ainda que numericamente possam ser maioria, como por exemplo). Este artigo apresenta, assim, registros das experiências vividas com bebês e crianças pequenas em contexto de educação infantil, nos anos de 2007 a 2013 e apresenta um pouco do que foi a vivência dissonante realizada no COLE 2018.

[1] A vivência foi proposta e conduzida por Gabriela Tebet a partir de trabalhos desenvolvidos em parceria com as demais autoras deste artigo.


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Linha Mestra Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026

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